Recibí invitación de Agostinho Costa, para asistir hoy a una nueva sesión de “Poesía na Galería”. Esta singular tertulia literaria, en la que participan poetas y declamadores de Oporto y otros lugares, se celebra el tercer sábado de cada mes, a partir de las cuatro de la tarde, en la acreditada “Galería Vieira Portuense”, sita en el Largo de Loios (Oporto), con entrada libre. Esta sesión coincide con la exposición de pintura de Alberto d’Assumpçäo, titulada “Variaçöes sobre um Triângulo e outros temas”, de la que se puede disfrutar hasta el 7 de diciembre. Reproduzco algunos de los comentarios sobre la obra de este gran artista: “Você não se encerra numa forma, Alberto, mas esta frase serve-lhe como uma luva… Há 2400 anos atrás Platão disse: “Por Beleza eu não me refiro às formas que a maioria das pessoas esperaria, tais como as das criaturas vivas ou imagens, mas… linhas rectas e curvas e superfícies ou formas sólidas produzidas por réguas, esquadros e compassos. Essas coisas não são comparativamente belas, como as outras coisas, mas sempre e de forma natural e absolutamente” (Ron Atkin). “Alberto, estive observando a tua muito refinada obra cheia de círculos, triângulos, quadriláteros. bolas verdes e azuis, arcos ogivais e de meio ponto, janelas, arcos de circunferência, sectores circulares, todos eles para formar composições cheias de forças equilibradas. Formosas harmonias de cálidos e frios. Apreciei particularmente as tuas abstracções de catedrais e vitrais. No conjunto parece-me a grande obra de um alquimista que está perto de alcançar a Pedra Filosofal” (António Sánchez-Gil). “As suas pinturas não são deste mundo e nunca vi nada como elas. Vou a Londres e Paris visitar regularmente importantes galerias de arte, mas nunca vi algo tão único e original como os seus abstractos” (Rusty Woodward-Gaddish). Tal cual, se lo cuento.